- Mantenha a obra longe de toda fonte de calor, como lâmpadas, velas, lareira, etc..
- Evite iluminação direta ou demasiadamente intensa do sol ou de luz artificial, pois ambas podem provocar descolorações dos pigmentos e envelhecimento acelerado do papel e demais materiais orgânicos, como vernizes, colas, etc. que se tornam amarelados e quebradiços.
Este desenho, por exemplo, foi danificado pelos cupins.
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- Evite umidade direta ou indireta, que provocam dilatação dos suportes com aumento considerável de peso e enfraquecimento da camada de pintura, podendo causar, também, o aparecimento de insetos e outros agentes biológicos.
A presença de fungos pode ser constatada pelo aparecimento de manchas e os insetos pelos excrementos, que têm o aspecto de pó ou de serragem.Se perceber esses sinais, comunique-se imediatamente comigo.
- Evite o contato de obras tratadas com peças atacadas por insetos ou fungos, particularmente se elas não puderem ter manutenção periódica.
- Evite mudanças bruscas de umidade e temperatura. Tenha cuidado especial por ocasião de mudança de uma cidade para outra.
- Nunca use fita adesiva em obras sobre papel e evite o contato direto dessas obras com papelão, madeira ou eucatex, para evitar o aparecimento de manchas irreversíveis.
- Embale cuidadosamente as obras que deverão ser transportadas (utilize papel de seda, espuma de nylon ou plástico bolha) evitando assim, que elas sofram com vibrações, golpes, etc.
- Evite acúmulo de pó na superfície das obras de arte. Utilize, para limpeza, uma trincha macia, chamada juba, encontrada nas copiadoras.
Jamais utilize pano úmido para esta finalidade.
- Evite “restaurações” do tipo doméstico, que podem causar sérios danos. As intervenções em obras de arte devem ser realizadas por técnico especializado.
- Evite o manuseio das peças e, quando necessário, faça-o cuidadosamente e com as mãos limpas.
Estes cuidados referem-se às obras feitas sobre papel, porcelana, tela e madeira.
Danos à pintura
A deterioração de um quadro pode ter agentes naturais ou acidentais.
Os naturais são a claridade, natural e artificial; a incidência do sol e da poeira; a umidade, que pode estar na parede ou no ambiente; a maresia, com a deposição de salitre na tela; o calor, natural ou artificial; a ação de fungos e insetos, como cupim, broca, traças e moscas.
Dentre os acidentais, destacamos as quedas, paredes úmidas por vazamento, impactos sobre a tela, contato com produto químico e alternação de umidade e calor causada por ar condicionado, que provoca a contração e a expansão da tela.
Tudo isso vai, lenta e inevitavelmente, destruindo os nossos quadros.
Portanto, cabe tomarmos algumas medidas preventivas, dentro do conceito de que mais vale prevenir do que remediar.